TEMPORADA 5 - EPISÓDIO 9
Rafael Auday
Temporada 5 Episódio 9 – Rafael Auday
PROJETO: Desenhando Produtos
Neste episódio marcante de “Desenhando Produtos”, celebramos o fechamento da quinta temporada com o nosso 45º episódio. Temos a alegria de receber um convidado especial, Rafael Auday, uma figura influente e experiente no mundo do design de produtos. Com uma trajetória rica e diversificada, tanto em produtos quanto em consultoria, Rafael compartilha suas vivências, desde os primeiros passos como desenvolvedor até alcançar posições de liderança, oferecendo insights valiosos sobre gestão e estratégia de produtos.
Acompanhe esta conversa onde Rafael desvenda os desafios do mercado, as nuances da liderança eficaz e a importância vital de entender profundamente as necessidades dos usuários e os objetivos de negócio. Prepare-se para uma jornada enriquecedora, cheia de histórias inspiradoras e lições práticas para quem deseja se aprofundar no universo do design de produtos.
Dicas de livros:
EDGE: Value-Driven Digital Transformation
Simon Sinek – Comece pelo porquê
Melissa Perri – Escaping the Build Trap: How Effective Product Management Creates Real
Team Topologies: Organizing Business and Technology Teams for Fast Flow
Outcomes Over Output: Why customer behavior is the key metric for business success
Transcrição do episódio:
É uma loucura porque esse é o quadragésimo quinto episódio da quinta temporada, o último episódio dessa temporada e eu tô muito feliz aqui eu estou recebendo o meu amigo. Rafael Adai seja muito bem vindo aí Rafa Nossa, Que prazer imenso estar aqui com vocês muito legal, Muito obrigado pelo convite. Eu que sou um já já ouço ali o podcast, né?
Então bacana ter essa oportunidade de estar com vocês aqui hoje. Rafael tem uma história incrível, aí no mercado. Já trabalhou em várias empresas, hoje trabalha em consultoria na Toth. Mas Rafa eu não vou me estender o o tempo é teu. Por favor faça a sua apresentação pras pessoas aí. Maravilha, Bom eu sou carioca, né?
Sendo nascido e criado no Rio de Janeiro minhas origens nas praias do Rio? Eh. Acho que é um pouco disso e eu tenho não querendo entregar a idade, né? Mas eu tenho bastante tempo de experiência ali no mercado já, Mas eu já passei por muitas coisas assim. Tem muitas histórias interessantes. né? Então, ah, eu comecei a a minha carreira, né, em tecnologia.
E aí daqui a pouco, eu explico um pouco melhor. Isso em tecnologia, como como desenvolvedor. Ah, na minha época, eu cursei. Tive a oportunidade de cursar o segundo grau técnico em processamento de dados, né? Então foi quando eu comecei a me envolver bastante, com tecnologia, e aí a deixar fluir essa paixão que eu já tinha ali desde eh do contato com os primeiros os computadores ali da época, né?
Os primeiros a t x ali. Então, foi! Foi super bacana iniciar essa essa trajetória ali. Entendendo a fundo, né? A tecnologia, como o desenvolvedor, como se desenvolve software? Então foi. Foi muito, muito legal, eh iniciar dessa forma. Mas ah, a minha vida não foi só a tecnologia, né? Então, Ah, profissionalmente eu já fiz algumas coisas diferentes, né?
Já atuei como Ah, vendedora ali, executivo de vendas. Então, tem histórias interessantes eu já fui ah, gerente de vendas na época, né? Do carnê do baú da Felicidade Então é uma história bem interessante, né? Mas foi uma escola pra vida ali aprendi muitas coisas que hoje em dia, né. Eu isso me ajuda ainda, né?
Como negociação. Técnicas de negociação. Então, entender saber ler. Mapear, né? Todas essas técnicas ali de vendas e persuasão que eu aprendi lá. No comecinho da minha carreira eu me pego utilizando elas hoje no no Dia-a-dia, né? Enquanto negócio, enquanto produtos. Então, isso me ajuda muito. Ah, e aí, né, depois de ter essa passagem ali por algumas carreiras diferentes?
eh Eu resolvi dar vazão, né? A tudo aquilo que eu tinha aprendido com tecnologia. Eu sou formado em sistemas de informação, né? Tem, como eu falei lá, o segundo grau técnico de processamento de dados, então programei E aí minhas meu meu? Meus primeiros trabalhos, né? Enquanto enquanto carreira de tecnologia eu comecei a montar ali.
Um fazer freela, né? Pra criar sites naquela época. Ah, e depois eu comecei a trabalhar numa numa empresa que ela fazia, os sistemas ah! De atendimento a clientes dos shoppings! E aí essa empresa resolveu montar uma divisão pra construir os sites dos shopping centers na época. então, foi o meu primeiro emprego ali, digamos, de carteira assinada, né?
Em tecnologia, E aí eu consegui, naquela época, desenvolver ali os sites, né? Do shopping centers, da época? Então me orgulhava muito disso, né? Os sites tinham bastante acesso naquela época. Hoje em dia, né? A gente já havia aplicativos e outras coisas mais. mas eu acho que por essa vida, né anterior ali trabalhar um pouco com vendas anterior.
Isso acabou me dando e um perfil diferenciado, né? Do que era o perfil dos desenvolvedores na época, né? então, era muito extrovertido, eu sempre buscava informações daquilo que eu tava desenvolvendo. Rodando pra quem eu tinha que entregar aquilo porque alguém tava me dando uma especificação dizendo que eu tinha que fazer, e talvez até como eu tinha que fazer, né?
Dependendo da empresa que eu já trabalhava e toda essa curiosidade, né, de levantar da mesa, ir lá, conversar com o time demandante, Geralmente o time de negócio, né? Ah, e perguntar vem cá por que que eu tenho que fazer desse jeito? Que problema eu tô resolvendo? Quem vai usar isso daqui. ah, isso acabou me dando oportunidades de rapidamente, né?
Ah, dentro dessa área de tecnologia começar a assumir cargos de liderança, Mesmo sendo tão jovem assim na profissão, né? Então rapidamente eu fui ah, começando a colocar em prática um pouco essa visão. Mais de negócio, de entender, e e também debater né. Com com com os? Então eu chegava lá e, quando eu entendia?
qual era o problema que o Roder queria resolver? Eu dizia pra ele ó, você tá pedindo pra fazer uma coisa que vai demorar três meses. Mas pra resolver o teu problema eu posso fazer um negócio que sei lá em duas horas? Tá pronto? Não, Não é possível? É posso testar e posso te entregar. Posso. E aí assim eu conseguia fazer e resolver.
Então eu fui adquirindo, né? Essa possibilidade de ter cargos de liderança em tecnologia nas empresas? e eu atuava principalmente como aquele tradutor, né? O que que o negócio precisa e como a tecnologia pode habilitar Isso, né? Pode entregar isso da melhor forma pra atingir os objetivos. E aí, ao longo do tempo, né.
O tempo foi passando. Ah, me especializando nisso. veio o movimento ágil e quando eu comecei a estudar mais, entender sobre o movimento ágil, eu era tudo aquilo que eu acreditava. Então eu me apeguei muito àquilo. Na época eu tirei todas as certificações que existiam pra entender melhor, né? Então também me especializei Ah, em habilitar a os times, né?
Em que eu liderava com o ágio, né? Com o S F na época e tudo mais, então ah, comecei a ter a oportunidade de sentar na mesa, né? Junto com o bod, com o level, junto com os diretores, pra poder fazer essas definições de como a tecnologia podia trazer e entregar valor. Então, isso foi, foi acontecendo de forma natural e eu também gostava de números.
Então eu me interessava muito por entender, né? EH o impacto daquilo que o meu time, os meus times estavam desenvolvendo, como que eu conseguia mostrar o valor daquilo pras companhias onde eu trabalhava e ao longo do tempo, né? Ainda não existia ali a profissão de produto, né? Era uma profissão que começou a surgir fora e comecei a escutar um pouco alguma coisa.
eh, eu me peguei muito mais do lado, né? De negócios. E aí, quando veio essa definição de gestão de produto, eu falei Bom, eu sou uma pessoa de produto, é isso que eu faço. É isso que eu tenho feito já há algum tempo, mas muito associado, com tecnologia. E agora a gente consegue separar um pouco eh essas coisas, né?
Então eu fui trabalhando realmente como pessoa de produto e entendendo mais os desafios, né? De uma pessoa de produto e gestão de produto. Mas basicamente era aquilo que eu já vinha praticando há muito tempo, né? De trazer a tecnologia eh como habilitado, né? Pras Alavancas de crescimento pro negócio, entender as dores do negócio, Colocar usuário nessa decisão entender Poxa, tá isso aqui o negócio entende que vai resolver a sua dor.
Mas a gente perguntou se o usuário vai utilizar isso aqui, né? Onde que o usuário se insere, a gente vai gastar dinheiro, vai gastar milhões aqui de investimento pra fazer isso. Mas será que isso vai ter uso? Pô? Então vamos testar isso daqui antes vamos, proto vamos trazer usuário? Vamos perguntar pro usuário, sabe?
E aí começar a fazer os primeiros discover, né? Sem ter tantos tantas definições que como a gente tem hoje em dia, né? E é mais fácil pro pro pessoal que que já tá começando. Então eu acho que esse é um pouco da minha história. Acho que foi assim que eu me encontrei enquanto pessoa de produto, né? e hoje eu me alegro muito de ter descoberta, Passei por poucas e boas até chegar aqui.
Mas também consegui bastante. Coisas boas. Assim, né? E e ter basta adquirir bastante experiência ao longo dessa dessa jornada. mas eh é bem bem interessante tudo aquilo que eu fiz de diferente fora da tecnologia, né? E hoje poder utilizar essa experiência. Traduzir isso em em habilidades, né? Que me ajudam no dia-a-dia, nas tarefas que eu realizo hoje em dia.
Que Massa, Rafael! E e assim, querendo entender um pouco os bastidores aí, né? Ah cê contou uma jornada em direção até a carreira de liderança. Mas aí o que eu queria saber é o seguinte cara, você foi por vontade própria? Ou você foi meio que empurrado aqui e e também assim se cara foi super tranquilo. tipo você chegou e mandou bem.
Logo nas primeiras vezes não teve nenhum atrito, foi super tranquilo. Tudo que você pedia prontamente, as pessoas já faziam as né. E e como é que foi isso? Cara? Foi uma jornada tranquila ou teve uns tropeços ali e aprendizados. Ah, sempre que tem tropeços e sempre tem aprendizados, né? Eu acho que em primeiro, a A vida foi me levando pra esse caminho, e eu fui aceitando eu fui gostando desse caminho dessas experiências, mas como eu falei, né Eu era muito jovem, Então tiveram bastantes atritos Assim, ao longo dessa jornada, como eu adquiri essa essa capacidade de de liderança, né?
De O, ou seja, o cargo de gestão. Mas ainda não tinha tanta experiência em liderar pessoas, né? existiam vários problemas ali, e conflitos que eu tive que aprender a lidar ao longo do caminho, né? Como gerir pessoas, incentivar e motivar o teu time? Ah entender que às vezes existia um um gestor ali, mas ele era talvez incapacitado de realizar as atividades e eu assumia a posição até por influência.
eh e conseguir ter sucesso naquilo, então né ter aquela competição e um querendo passar por cima do outro, né, Então sofrer essas ameaças e essas trapaças ali do mundo! Corporativismo, né? Então eu tive que apanhei muito assim no começo e demorou bastante assim pra adquirir uma casca, né? E poder eh sobreviver ali e meio e meio aos leões!
Sendo uma pessoa tão jovem assim a começar a assumir liderança! Mas, por outro lado, eu acho que eu esse esse talento, né. De de liderar? Eu acho que ele nasceu comigo, assim como eu acho que é uma habilidade que eh existe, né? Que nasce com várias pessoas, né, Essa parte de poder influenciar de liderar mesmo, né?
Não não estamos falando ali de gestão ou do cargo de gestão, né? De gerir alguma coisa, mas sim liderar, motivar as pessoas eh direcionar essas pessoas em torno de um objetivo único, né? Fazer com que as pessoas trabalhem? de forma colaborativa. Então tiveram diversas eh histórias. Assim que eu tive que aprender a lidar com isso, eu entrei.
Eu lembro que eu entrei numa empresa, né, com um cargo de liderança. Só que eu fui descobrindo isso ao longo do tempo, né? Existia ali uma vontade, né, de pessoas que já estavam na empresa ali há mais tempo de ocupar essa posição de liderança, mas enfim, a A a a alta liderança da companhia. Achou que essas pessoas não não.
Não estavam capacitadas ainda, então me contratou. Vim de fora, então eu tive. Eh uma, uma recepção não muito agradável, né? Então as pessoas eh reagiam a mim, me tratavam de uma forma como se eu tivesse lá tomando alguma coisa de alguém. e eu não tava ali pra assumir um cargo de liderança, não sabia nem o que tava acontecendo, né?
Então eu tive que aprender a lidar com isso de inclusive chegar em um momento e dizer pra essa pessoa e falar Pô, o que que tá acontecendo, né? Eu eu eu tô te conhecendo agora eu tô chegando na empresa agora e eu tô sofrendo tanta represália, pô, você, você não gostou de mim a minha roupa. sei lá o que que que aconteceu, né?
Eu? Né? A gente nem conversou direito pra você já ter uma opinião formada tão forte e reagir a tudo aquilo que é que eu proponho. Que eu tô falando, né? Deixa eu entender um pouco melhor e começar a entender isso e dizer pra pessoa Pô, eu eu eu não cheguei aqui pra tomar o lugar de ninguém. Se isso aconteceu, né me desculpa.
Mas é a vida né? E a gente vai ter que aprender a lidar com isso. Então, ou você toma uma decisão, né? Se você estiver insatisfeito né? Você procura um outro caminho procura uma outra empresa. eh ou vai ser complicado a gente, né? Trabalhar dessa forma você trabalhar de uma forma diferente, né? Então sabe de ter essas conversas difíceis ali mesmo.
Sendo jovem, né? E um pouco inexperiente na época e aprender a ir lidando com essas situações ali ao longo da da carreira. Mas, como eu disse, eh, Foram momentos de grande aprendizado. Ali aprendi bastante e acho que tudo isso só fez, né. Tudo eh esses momentos de sofrimento que eu passei ali de dor, né? Eles ajudaram a contribuir pra ser um profissional melhor ali ao longo da minha trajetória.
E e eu acho que não tinha. Não tinha disciplina de liderança na na faculdade, né? Pelo menos não. E eu não tive isso, a gente teve que buscar fora, não tivemos que buscar ali no no dia-a-dia, né, na aprender na marra. Ali, então era. Acho que foi um pouco disso, né? Fui aprendendo no dia-a-dia. tentando, né? Usar um pouco de empatia e entender um pouco né.
De pessoas né? Poxa uma pessoa que tá ali se ela tá reagindo dessa forma, o que que tá acontecendo, né, né? Deve ser alguma coisa que não tá acontecendo de forma boa pra essa pessoa, Então vamos tentar entender, então, tentar trazer um pouco a empatia pro jogo ali antes de reagir, né? De de uma forma a combater aquilo ali que tava chegando pra você!
Eu sempre tive. essa cabeça ali de tentar, Ah entender que que aquilo estava acontecendo, né, Poxa, por que que por que que a pessoa tá reagindo dessa forma e até falando aqui? Agora? Acho que até lembrei assim um pouco de da minha origem, que eu acho que é importante também compartilhar, né? Ah, o meu pai ele.
Ele foi uma daquelas pessoas. Sabe aquelas pessoas que faz tudo que existe? Sabe o o, o marido de aluguel hoje, né? Ah, o cara instala a cortina, ele troca a lâmpada, ele bota uma tomada, ele faz tudo. Então, o meu pai, sempre ele, ele foi essa pessoa curiosa, né? Sempre de fazer tudo Eu acho que ele passou isso pra mim e e na vida, né?
Enquanto eu jovem ali adolescente, eu também comecei a ter bastante curiosidade de como as coisas funcionavam, né? Eu queria muito entender como as coisas funcionavam, então era sei lá na minha época eu tava vendo um vídeo cassete. Acho que tem muita gente que escuta esse podcast hoje. Talvez não sabe nem o que é um um vídeo cassete, né?
Mas enfim tinha o vídeo cassete. O vídeo cassete quebrou E caramba, eu pô, quebrou, né? Ah, eu pensava assim ah, tá quebrado, né? Meu pai vai ter que levar isso pra consertar. Pô, que tal eu abrir e ver se eu conserto isso ou se eu enxergo o problema, né? Pode ser que eu consiga. E aí abria e olhava daqui, olhava de lá, mexia, tentava entender o funcionamento, e eu descobri que uma borrachinha tava solta, encaixava a borrachinha ali, no seu curso certo, colocava e pum como passe demais que o negócio funcionava.
Então, eu sempre acho que eu fui um curioso, né? Pra entender como as coisas funcionam em sua essência, né? Na verdade e isso me ajudou muito ao longo da da vida, né? Não só em lidar com pessoas, né? Deixa eu entender, né? Que essa pessoa tá fazendo isso ou como essa pessoa funciona, mas também em lidar com os problemas do dia-a-dia que a carreira nos traz, né, gestão de produto Ali A gente tá resolvendo problemas de diversos lados ali, diversos áreas o tempo todo e eu adoro resolver problema, entender como funciona.
e colocar os i C S ali pra pensar e pra funcionar. E se acontecesse isso e se a gente seguir por esse caminho, o que que vai acontecer? Qual o cenário futuro, o que a gente tenta, o que a gente pode tentar prever? Então isso é, é bem bacana. E e na tua opinião qual, que é o principal papel da pessoa que lidera o produto e se tem alguma diferença entre cara o produto é meu, e eu trabalho aqui na empresa.
O produto é meu ou não, eu sou um consultor. Termino o expediente. O produto é é do cliente. Tem alguma diferença do papel pra quem tá liderando o produto. Bom a a minha opinião. Assim, a A minha visão é que o papel, né principal, da pessoa de produto é gerar um impacto pro pro negócio e atender as necessidades das usuárias.
Quem tá usando aqui E aí, eu não tô falando de produtos? Só face, né? Tem produtos que tem uso interno, então bah, é um funcionário, é uma área da empresa que tá usando Okay e tenta entender quais são as dores da da das tuas usuárias. Eh como conciliar isso, né? Que impacto eu vou entregar pro meu meu negócio, atendendo ou resolvendo essa problemática ou essa dorr aqui?
Então eu acho que esse é o papel principal, né? de de uma pessoa de de produto, principalmente a a liderança, né? E a liderança vai aprender a lidar com isso. Talvez em escala, né? Olhando pro não só com um produto, mas com um portfólio de produto né? E tentando entender isso de uma forma mais ampla, ou em uma escala?
Ah maior, eh então o o que eu vejo né? Que que que tem essa esse é o esse é o papel principal! agora eh essa essa pergunta né. Que que você fez ali se? Enquanto consultor, né? Se dá pra gente entender ali e falar Ah, esse é esse é um produto meu, sou eu que tô fazendo e tudo mais. Tem um chavão ali que né.
Todo mundo conhece, poxa, apaixona-se pelo problema, e não pelo produto, né? Mas ah, enquanto consultoria a gente consegue sim ter o chip sobre esse produto. Mas eh Tem também aquela resposta do depende, né? Depende. em qual cliente você tá trabalhando? Como é a cultura da organização, né? Como funciona? Ah tudo isso, Mas eu diria que, na maioria das vezes, ainda assim você vai precisar trabalhar sob influência, né?
Você vai precisar influenciar, né, Essa tua liderança no produto. Ou essa tua visão do mercado? E tem um ponto muito importante que que é? É preciso entender ali enquanto pessoa. Consultora né? De consultoria é que a gente não pode cair nunca naquele naquele momento, onde a gente entende o estado da arte de alguma coisa né?
E oferecer esse estado da arte pra cliente ou pra companhia que a gente tá trabalhando. Eu acho que isso isso pode tornar a relação muito ruim. Eh E aí você tem que dar um passo atrás e entender qual é o momento atual que aquela companhia tá vivendo. porque senão você pode entregar ali uma solução utópica.
Okay que aquilo é o estado da arte, mas tá tão longe ou tá tão difícil eu chegar ali que eu vou engavetar isso daqui. Eu não vou conseguir fazer. Eu não vou colocar em prática. Então, quando você consegue entender, né? De forma bastante clara ali qual é o momento que aquela empresa tá vivendo? Eh qual é a cultura dela, né?
Se você tivesse ali trabalhando realmente com o crachá daquela companhia, e é uma das coisas que eu aprendi também na minha trajetória. uma vez, né? E eu também trabalhava numa numa consultoria. Foi a primeira consultoria que eu que eu trabalhava e eu lembro que eu tava numa sala. Ah, apresentando ali o planejamento, né?
Na época a gente tava construindo um, um aplicativo, um app, eu tava apresentando o planejamento. eh pro pro bod e o bod tinha ali, né O o, o, o, CEO e dono, né do grupo, ele tava ali vendo aquela apresentação. E, em um determinado momento eu eu disse que uma decisão precisava ser tomada, né? Eu disse Vocês precisam entender e tomar essa decisão e eu usei a palavra vocês.
Ele parou no mesmo momento. Ele falou Não pera, aí eu não entendi. quem precisa tomar essa decisão aí eu repeti vocês, eu era consultora, era? Era companhia, Era o Bod que precisava tomar essa decisão. Aí ele foi e voltou a pergunta eh esse crachá que você tá aí no peito é de onde? E eu tava com o crachá da empresa, né?
Pra poder acessar que a empresa olhava eu falei Poxa, o crachá é daqui ele falou. Então por que que você tá dizendo que vocês, né? Nós temos que tomar essa decisão como se você não não fizesse parte disso. você faz parte disso, você tá colo. Tá com crachá da empresa aqui no peito, né? Então foi uma das coisas que eu aprendi que é, eh, eu posso estar em consultoria.
Mas se eu tiver trabalhando ali para uma companhia ou para uma cliente, eu preciso estar ali de corpo e alma. Cem por cento como se eu fosse ali, né? Eu preciso brigar por aquilo dali ou pelas minhas ideias, né? Como se eu tivesse ali e não há. tá, eu vou me colocar numa posição de fora, eu sou um consultor, então eu aponto isso daqui digo isso daqui e tá tudo bem, não.
Então, eu procuro entender nesse momento que a companhia vive fazer parte disso, né? Pra poder fazer parte disso e aí sim eu acho que esse ah o sinônimo de parceria ele vai aparecer, né. Eu tô aqui pra ajudar. Vocês, né A alcançar o objetivo que vocês querem pra entregar valor junto com vocês, né? e não uma coisa apartada, né?
Eu sou um parceiro aqui que eu tô brigando por esse por esse sucesso. Então eu acho que essa é a forma, né? Que todo consultor deve encarar ali os seus projetos, os seus produtos, né? Que que tiver trabalhando ali eh Eu acho que é nesse sentido. E quando você respira isso e deixa isso transparecer. eh É incrível, assim como as pessoas te abraçam também te recebem e te respeitam como se você fizesse realmente parte daquilo Mesmo que sei lá daqui a três meses.
Daqui a seis meses, você vai embora e tá com data marcada, né? Eh. Então eu acho que essa essa mágica acontece, né? Quando quando você abraça de verdade a causa e se e se eh, tem essa relação né? De de parceria mesmo. Ali aí se identifica com, com isso, muito legal Rafael. e e quais são assim, na tua visão?
Assim quais são os maiores desafios? Eles estão mais ligados ao delivery ou ao Discovery? E como é que você lida com eles? Ah, eu eu acho que tem desafio pra todo lado, como toda boa pessoa de produto vamos priorizar, então eh em ordem de prioridade. Eu acho que o os maiores desafios tem sido ali no Discovery.
Ah. tem tem muitas. Eh organizações que a gente trabalha, que ainda não não conhece ou não tem ali a essência do mindset de produto de gestão de produto, né? Então ela ainda tá presa e focada ali nos processos de delivery. Então ah, desde como a política de bonificação acontece dentro das grandes corporações, Então pá eu vou pagar o seu bônus se você entregar isso daqui.
pô, mas você não quer nem saber se isso vai gerar ou não Impacto pro negócio Não preciso entregar isso daqui. Quero o meu bônus. E pode ser que você entregue aquilo dali. Coloque em produção, né? E aquilo ali não funciona, não agregue nada. Não entregue valor nenhum pra pra empresa, né? É o famoso o o os do time estão todos verdinhos, mas da empresa Tá vermelho, né?
Pô, tem alguma coisa errada acontecendo nessa equação, né? Então eh, eu acho que os maiores desafios eles? Eles estão ali em fazer. eh as empresas entenderem e enxergarem que os processos de descobre descoberta, eles ajudam muito a diminuir o nível de incerteza, né? A gente trabalha com tecnologia, produtos digitais, então é tecnologia por si só.
Ela tem muita incerteza por trás disso, né? Eh que Que que código eu vou usar, né? Que tipo de teste eu vou usar eh que linguagem de programação eu vou usar pra resolver isso. Então tem muita incerteza por trás, né? Desse monte de decisões ali e quando a gente coloca, né? Negócio e mais usuário em meio a essa, Essa equação, toda o nível de incerteza.
Mercado, né? O nível de incerteza ele aumenta muito mais. E aí eu acho que os processos de discovery ajudam, né? A diminuir esse nível de incerteza? E aí no final das contas vai acabar trazendo mais eficiência e mais eficácia naquilo que tá sendo entregue, né? Tá sendo colocado na mão da das usuárias, Então isso tem um impacto positivo pra todos os lados dentro da organização.
Porém, hoje ainda ah, é muito difícil as organizações separarem um tempo para isso. Ah, tá bom, Eu entendi que o Discovery é importante, mas a gente tem quinze dias pra fazer esse discover caramba quinze dias. Talvez o problema seja muito grande. Eu não consigo ser tão profundo. e aí a gente tem que equilibrar, falar okay, esse é o primeiro!
Você tem que o Roder me deu quinze dias. Então vamos trabalhar com quinze dias. Só vou deixar claro que a gente não vai ter o nível de profundidade do entendimento né, que a gente queria porque a gente precisaria de mais tempo. E a gente vai trabalhar com aquilo que a gente aprendeu durante esse tempo e ok.
E aí a gente vai seguindo o processo de interação, né, até o delivery e a gente consegue apontando Oh que se a gente tivesse mais sei lá mais quinze dias a gente conseguiria ser mais profundo aqui. Talvez esse problema que a gente tá enfrentando agora não não acontecesse, mas a gente vai ter que tratar esse problema aqui Talvez a gente vai precisar desses quinze dias que foram negados lá atrás pra pensar em como resolver esse problema?
Então eh, eu acho que é importante ter, né, Tudo isso documentado que no final das contas é a influência, É uma negociação! então eu cedi de um lado, okay por aí pela experiência, eu já sei que aquilo dali não vai ser tão proveitoso, pode ser que dê certo e o Okay, mas pode ser que tenha algum problema.
Então vamos documentar tudo o que tá acontecendo pra, no final das contas, a gente conseguir. Não seja só uma opinião, não É? Ah, eu te falei que não vai dar certo não aqui, oh porque não deu certo. Então, da próxima vez que a gente pedir trinta dias. vamos brigar por esses trinta dias. Eu sei que também você tá recebendo pressão aí.
Como você tem que do teu bod, do da tua diretoria, enfim. Mas vamos, Vamos tentar convencer. Vamos tentar conversar, vamos tentar ganhar esse tempo e mostrar o quão ele é importante pra pra gente aprender. Então eu diria que hoje, né? A maior dificuldade, né? Os maiores desafios eles estão ali, eh em colocar em prática, em fazer as as companhias entenderem esse processo do de produto, o quão ele é importante.
mas que ele vai levar um tempo, né, Pra pra rodar liso ali, né? Pra rodar suave? Eh e aí lidar com o tempo, a gente vai precisar priorizar algumas coisas, abdicar de algumas outras e até, de repente, né? Deixar os cento e vinte por cento pra ganhar aquele bônus e lutar pelos noventa ali. Mas fazer algo bem feito entregando impacto.
você falou ali da algumas empresas têm baixa maturidade do produto de entendimento de como trabalhar, tocando as ideias na mesa e permitindo que as pessoas possam se expressar e tentar encontrar. a melhor ideia é não a partir de de quem manda mais ou quem manda menos, né? Pra mim é que que o que que eu acho?
Rafa, sabe o que eu acho mais difícil. Não é a empresa que tem baixa maturidade, mas é a empresa que tem pessoas que não conseguem entender como trabalhar nesse mundo novo. Aonde não? Basta você simplesmente ser o chefe e mandar né. E que você precisa abrir espaço pras pessoas se sentirem bem Detalhe? né Não?
Mas eu tô pagando salário? Sim. Mas a pessoa a pessoa precisa se sentir bem de tá ali. Nem todo mundo vai ser super expansivo. Vai? Você. Tem que criar o ambiente pra todo mundo se sentir parte, né? Acho que isso é o mais que eu vejo como mais difícil. Assim que é as pessoas que acham que entendem de produto, não estudaram o suficiente sobre e simplesmente querem impor a sua vontade.
Não porque eu tô pagando salário tem que fazer. E é isso. qual que é a grande diferença aí, entre o gestor e o líder. Na tua visão acho que a gente já deu uma uma pincelada sobre sobre isso, né? Assim o o o o que eu vejo é que o gestor é o cargo, né, Aquela pessoa que tá ali, né? Ah, com um papel de de de atingir as metas, né?
DA sua área ou da empresa, ou do produto, né? Tá com aquela responsabilidade? Então ele tá gerindo. a alguma parte da companhia ou algum negócio da companhia, Algum produto e o líder, né? É a essa habilidade de liderança ela nasce com o ser humano. É claro que você consegue se adaptar, você consegue praticar muitas coisas, mas quando isso é natural eh, fica fácil, né?
Quando você consegue trabalhar pela por influência, né? E automaticamente, as pessoas te procuram, te buscam como referência. ah, e te pedem ajuda! E você se torna o guia, né? Então, as pessoas te enxergam como pô, essa pessoa tá aqui, tá de mão dada comigo. Mas ela tá me guiando, né? Ela tá aqui, ela tá sofrendo, ela tá tomando pre, pedrada aqui, tá apanhando, tanto quanto eu.
Mas ah, tá me protegendo de alguma coisa e tá me ajudando aqui em diversos sentidos, né? Então, eu acho que essa é a grande diferença ali entre gestor, eh e E o líder. e aí é assim. Oh, um líder pode ser um gestor, mas o gestor, se ele não for líder, ele vai continuar sendo o gestor pro resto da vida. Sabe, E aí vai acabar que pode ser, né?
Tem grandes chances de não fazer uma diferença positiva na na, na vida da da das pessoas. E aí, e é legal esse esse tema que você você você trouxe aqui, né? Sobre autoridade eh e falar Poxa, eu tô pagando o salário. Eu quero que isso seja feito, né? isso acaba com a motivação das pessoas, né. Isso destrói ali e e tem um impacto muito negativo com as companhias, que atrapalha muito o processo de inovação.
Na minha visão, um processo de inovação é esse processo de aprendizagem sabe de conseguir? Ah, traduzir ou transformar em alguma solução uma dor que uma usuária nem saiba que tem ainda. E que você conseguiu pescar isso nessas conversas nessas entrevistas, nessas análises de dado e mercado e falar Pô, pera, aí tem uma dor aqui que ninguém levantou a mão e conseguiu dizer exatamente né!
Que essa Dorr existe. Mas eu consegui identificar isso de alguma forma, mas quando essa alta gestão, ela sempre demanda ali, né? da da, da, das suas funcionárias, e diz Não tem que fazer desse jeito, é dessa forma que eu quero. Ah, isso acaba com esse processo, né? De poxa, Deixa eu aprender, né? Deixa eu propor coisas diferentes, né?
E isso acaba. E foi algo que acho que eu fiz isso muito disso lá no começo da minha carreira. Cara, não pera. Aí deixa eu entender porque que tão querendo, que eu faça isso, né? Eu só quero entender eu não tô querendo debater. Eu só quero entender. né? De forma genuína isso daqui. E isso foi um caminho que eu busquei pra me auto motivar naquela época em que isso era muito.
Talvez mais comum ainda do que hoje, né? Essa sempre essa hierarquia? Ah, então? Deixa de trabalha por influência, né? Deixa. Permite as pessoas a trazerem, né? Oportunidades? E mesmo que que não valia a pena essas oportunidades. Dar mais contexto pra essa pessoa, né? Diz Poxa, oh, essa não foi boa porque você não tinha esse contexto aqui, que eu tô num nível mais alto, eu consigo ter uma visão mais ampla, né?
Mas eu vou te dar esse contexto aqui. Quem sabe amanhã você me traz uma coisa melhor, né? E assim você vai estimulando as pessoas. Eu eu converso com muitas empresas hoje em dia. E quando a gente começa a falar de de produto. E aí eu eu gosto muito de trazer as problemáticas comuns relacionadas, né? A falta d né?
A falta disso e uma delas é a motivação da equipe. Pô, né? A sua equipe? Tá motivada, né? A inovação tá acontecendo, Seu time tá te propondo, coisas ali bacana ou simplesmente tão executando tudo o que você tá pedindo, né. E aí é muito comum a gente ver que tá lá executando tudo o que eu tô pedindo. Mas eu tô pedindo ajuda agora, porque não tá dando certo.
Aqui as coisas eh e p porque você não dá oportunidade do seu time. Quando eu vou conversar com o teu time, o teu time já sabe que isso tá acontecendo há muito tempo. E se eu perguntar Talvez eles tenham soluções maravilhosas assim, talvez você nem precisasse de mim aqui, né? Mas tá bom vamos lá. Vou te ajudar, né?
A a a a trabalhar essa influência ali e vou deixar as soluções, né, saírem ali da caixinha, pra que vocês consigam se conversar e se entender e a gente consiga ajudar de alguma forma? Então eh Eu acho que essa é é. É a grande diferença. tá? Eh pô, digamos assim. O time tá trabalhando lá lindamente. Rafa, Pô, a gente tem uma galera diversa lá, Várias cabeças diferentes tá fluindo, o pessoal tá colaborando, todo mundo tem vez, fala mais, fala menos, mas todo mundo fala.
Trabalho tá fluindo, tá entregando. Mas o resultado não vem e ahi como que lida nma situação dessas? Essa história é muito, muito interessante, né? Eu eu tive, tive uma experiência que que era exatamente assim, né holders, solicitando coisas pedindo pra priorizar coisas. O time trabalhando o time entregando tudo, mas o produto patinando, não saía do lugar.
E aí eu tava apoiando ali, né? Vários de várias equipes, né? Nessa ocasião, e aí, eu vi que o time tava com muita dificuldade, e aí eu comecei a me aprofundar, senta junto com o time que que tá acontecendo, tentar identificar padrões, processos que estejam faltando alguma coisa nesse sentido. Então, poxa eh, Não tá acontecendo a coisa, a gente tá entregando tudo.
Tá vocês tão olhando métricos quais são as não, A gente acompanha os chias, Tá, Vamos dar uma uma olhada nesses Chris E aí primeiro cenário e talvez ali, muito importante, né? As médicas sempre né? Vão guiar aquilo que a gente tá fazendo. Mas elas precisam ter uma conexão, né. Eu tenho a minha médica de produto e essa médica de produto, ela precisa, tá associada a uma médica de negócio, né?
Que vai gerar um impacto pro negócio. E isso que você tá associado à estratégia da companhia, senão a companhia tá esperando uma coisa e a gente tá indo pra outro lado então o time, né? Pô, tem os walks aqui! Vamos olhar os ok! E aí? Quando a gente olha o oka, tá bom eh, vamos olhar o log ali. Deixa eu olhar, sei lá o último mês de trabalho do time.
Quais foram as métricas que estão associadas aqui a esses né desses aqui, que vocês ah, tão acompanhando que vocês atingiram. Ah, não, A gente tem o que a arma tá muito longe, A gente não olha ali, a gente acha que não vai conseguir impactar e aí vai entender. Poxa, os chás pararam num nível superior ao time e não tinha uma quebra.
Então o time, né. Se via longe daquilo pô, eu não vou conseguir entregar ali vinte por cento de taxa de conversão. Sendo que eu tenho um time aqui responsável por busca. Eu sozinho não vou conseguir entregar aquilo Tá muito longe, né? E aí você começa a entender, não? Pô, Então vamos fazer uma derivação disso aqui.
Vamos ajudar o time, né? Então essa análise, né. Olhar pra esses processos, ver as metas que estão te guiando ali é muito importante. E aí você começa a entender né? E criar ali diagnósticos pro time pra ir melhorando. Porém, ainda assim, a gente foi melhorando o que as médicas estavam guiando através desse né.
Dessa melhoria, a gente foi mostrando pra pra aqui Ó, a gente tá priorizando coisa que não tem muita coisa a ver com essas médicas aqui, quais são as médicas que a gente vai olhar e começamos a evangelizar mesmo assim patinando. E aí eu parei em um momento e tive uma conversa franca com o Oh. eh, Acho que isso tá sendo pressionado.
O produto não tá crescendo, não tá andando. E o diagnóstico é que esse produto ainda não encontrou o produto market fit Você já tá mostrando um monte de fazendo um monte de coisa, né? Não, não acredito nisso. Encontrou sim, porque a gente tem tantos por cento de conversão. A gente tá atingindo esses objetivos aqui, ok.
Mas ainda não é o suficiente, né? E o não acreditava mostrava número, não acreditava, Okay, esperei passar um período maior pra gente. pegar aquelas métricas de negócio, né, que leva um período maior ali pra gente medir. Então, peguei ali um universo de oito meses na época, que foi trabalhando e aí eu consegui fazer um um dossiê assim, que deixou bem claro.
E eu, né? Levei pra essa discussão e essa discussão foi? Foi bem interessante nesse dossiê. Eu consegui analisar ali, ah, toda a a principal métrica de negócio e a principal métrica de produto, né? E aí a gente conseguiu ver que oh o produto cresceu nesse período. Aqui só dois por cento, o que é muito baixo pra esse mercado pra concorrência tá aqui?
Bem, a gente olhou né Porém o time entregou tudo aquilo que você pediu em noventa e oito por cento do tempo. O time só atrasou dois por cento das tarefas, E tá aqui o quê. então, oh mais uma vez o teu produto ainda não encontrou pro pizza, o teu produto Não tem estratégia. Tá trabalhando ele de uma forma diferente.
E o time tá te sinalizando isso? O time tá te mostrando que as suas escolhas e aquilo que você tá pedindo pra priorizar não tá gerando impacto, né? Então, pô, escuta o time, deixa o time. Vou fazer uma uma uma entrega um pouco menor, né? Deixa o time de propor coisas Já que não tá dando certo, né? Vamos tentar propor hipóteses de time, trabalhar nisso com autonomia e vamos ver se o resultado aparece, né?
Então eh eh essa essa essa é uma história, né? Nesse sentido eu acho que quando o time não tá entregando tem sempre algum aspecto, tem sempre alguma coisa. Então a gente precisa se debruçar, ali, entender, e analisar realmente tudo aquilo que tá acontecendo. Ah, e tentar trabalhar da melhor forma, né? Time Um produto sem visão, sem estratégia, vai ser muito difícil de alcançar os resultados, né?
Eh esperados, né? Isso pode acontecer durante um tempo, né? Tempo daquele boom ou pegar uma onda de uma marca grande que tá colocando alguma coisa ali, mas vai chegar o momento que ele vai estacionar, né, porque precisa ali outros fatores e outras coisas acontecerem. Pra que eh o impacto Seja gerado É, ou até tá entregando.
Mas que nem você falou o resultado não vem né, Cara? E aí aí fica difícil de sustentar, né? não, a gente tá jogando um bolão aqui. A gente tá fazendo embaixadinha, tá correndo pela esquerda pela direita. A gente tá chutando, mas não tá conseguindo fazer o gol. E se não faz gol, aí É difícil, né? Tipo o no final do dia.
O a gente precisa gerar o resultado, né? A gente precisa impactar de alguma forma. Não só pelo ah, entreguei trinta e oito s aqui e a gente né? Não não, não! Modificou a a a métrica de mercado me a receita, ou seja lá o que for a redução de cherne, né? Rafa Seguinte últimas palavras antes de nos despedirmos que você gostaria de dizer Ah, acho que deixar aqui uma uma mensagem pra pras nossas pessoas de produtos Aí que que nos escutam, né?
Ah, como eu falei aqui! Né? Que o o o principal papel, né? Da da pessoa de produto aqui é gerar impacto no negócio, atendendo as necessidades das clientes, né? Então não é só entender as necessidades dos clientes, mas é entender muito do negócio do mercado. Então, pratiquem esse entendimento do mercado, né?
Como funciona a indústria, o seu produto tá inserido? Como funciona o setor que seu produto tá inserido? Quais são os seus concorrentes? analisar os concorrentes, né? Pra tentar antecipar al alguma coisa? Então essa visão, mais de negócio e associada com o negócio, vai ajudar muito na tua carreira, a tomar diversas decisões ali.
Ah, e também trabalhar por influência, né? Eu acho que a nossa vida, enquanto pessoa gestor de produto, é trabalhar. Ah, por influência, né? Tem várias outras áreas que estão envolvidas com o produto que a gente trabalha. e que, às vezes, não vão estar envolvidas com os objetivos ou com as métricas que a gente tem pra entregar enquanto produto.
Mas a gente vai precisar influenciar essas áreas pra fazer aquilo que vai entregar. O sucesso ao impacto esperado no nosso produto pra nossa companhia, então. tentem também, né? Eh trabalhar essa influência, Esse relacionamento humano eu sei que a gente tá vivendo tempos ali, onde a gente trabalha muito por tela, né?
Por zoom, mas mesmo por zoom ou por tela, é sempre importante, né Vai, vai tomar um café com a pessoa de outra área, né? Vai entender quais são as dores que ela tem. O que que ela enxerga, o que ela sabe sobre o teu produto ou sabe o que você tá fazendo. né? E outra coisa muito importante que eu vejo é essa comunicação sobre o que tá acontecendo no dia-a-dia do teu time, do teu produto para a empresa, né?
Para as outras áreas Quando você recebe uma pergunta de alguém de outra área e dizendo Ah, o que que vocês tão trabalhando agora? O que que vocês estão entregando como produto? Quais foram os últimos resultados? Isso é um sinal que essa comunicação interna ela não tá funcionando muito bem. Todo mundo na empresa precisa saber né, aquilo que tá acontecendo porque geralmente existem.
Existem empresas onde aquele produto é a razão de existência daquela empresa, mas tem outras empresas, que ele faz parte de um portfólio e coisas maiores que estão acontecendo, né? Mas essa comunicação é muito importante ali, e vai te ajudar a abrir portas. Então, eu acho que seriam ali as as palavras finais ali como recomendação e quem quiser ter a experiência de trabalhar.
eh com produto em consultoria também não tenha medo, vai ser, Vai ser bacana. Uma das coisas que me ajudou muito a tomar a decisão em tá em uma consultoria é a oportunidade de aprender sobre várias indústrias e setores de indústrias diferentes. Eh e em pouco espaço de tempo, né? Então hoje eu tenho a oportunidade de de ter contato ali com a indústria da aviação com, com, enfim, com diversas indústrias ali ao mesmo tempo, inclusive, e E.
E também eh ter uma visão ou apoiar em em construção estratégica pra essas grandes empresas e corporações. Então eu preciso me aprofundar muito. de como funciona essas indústrias e esses mercados, né, Pra entender então tem sido fascinante. Tem me ajudado muito assim. A a versar bem sobre várias indústrias diferentes, entender modelos de negócios diferentes, desafios diferentes e tentar pegar soluções de outro, de outra indústria ou de outro modelo pra associar aquilo ali.
E às vezes dá certo. E às vezes não. Não é tão simples quanto que você imagina e fala Pô, mas isso aqui deu certo lá não, mas oh, aqui, nessa indústria é diferente! por isso isso isso, isso você vai compreender e você vai entender. Então existe um mundo muito legal ali por trás dos negócios, que também vale a pena se aprofundar e entender, e com certeza isso vai te ajudar muito a se tornar um profissional mais completo e mais estratégico também, muito legal, cara A consultoria de fato, é um.
É um ambiente muito rico assim, né. E foi uma experiência muito bacana que eu tive, então muito obrigado. por ter compartilhado aí, Rafa, e fiquem com a minha definição de influência. A minha de definição de influência é a seguinte é tudo aquilo que a gente faz e que a gente consegue gerar nos outros em termos de motivação, impacto positivo sem precisar mandar nas pessoas.
Se você consegue só gerar essa energia nas pessoas como se fosse uma bateria. Isso é influência. As pessoas estão se movendo e você tá aqui oh, só acompanhando, olhando, porque você gerou algum Alguma faísca alguma fagulha algum alguma alguma onda de energia? que que ajudou as pessoas a chegarem aonde elas precisam chegar, né?
Então, essa é a minha definição e muito obrigado Rafa, pelo teu tempo, a tua, paciência aí essa pessoa maravilhosa que você é que ficou até o final conosco também aqui Ah Fique com Deus e aprove super prazer, estar aqui com vocês e E é isso, pessoal muito bom. A gente poderia falar por mais duas horas, mas é isso.
Grande abraço a todos, até mais!